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As Metáforas das Tamareiras

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POR VANDI DOGADO  Certa vez ouvi de um palestrante a belíssima lenda de origem árabe que diz: “quem planta tamareira não colhe tâmaras”. Um afoito espectador na plateia interrompeu-o, erigindo a mão direita e, sem aguardar o devido consentimento, logo emendou em tom elevado e extenso: Mas, pooorqueeeee, senhor? O palestrante como se já esperasse o questionamento manifestou um incógnito sorriso e elucidou que a tamareira leva aproximadamente 100 anos para produzir frutos, ou seja, se considerarmos que a plantemos aos 20 anos de idade, teríamos de viver 120 anos para colher suas tâmaras. Considerei o provérbio esplêndido, porque dele se podem extrair nobres ensinamentos de linguagem e de sapiência. Primeiramente, se tomarmos a expressão no sentido denotativo, defrontemo-nos com uma típica falácia, pois, ainda que naquela época a expectativa de vida fosse baixa, haveria exceções para qualquer ser humano que plantasse a árvore antes dos vinte anos. Por exemplo, se uma criança de 10 anos
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A raiva é veneno para o corpo e trevas para a alma

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POR VANDI DOGADO
De acordo com Benjamin Flanklin "tudo o que começa com raiva, acaba em vergonha". Ele estava certíssimo, só acrescento que pode terminar em prejuízo ou tragédia. Imagine um enxadrista raivoso por causa dos movimentos acertados de seu oponente. Imaginou? Pois bem, o fato de ele sentir raiva mudará alguma coisa no jogo? Positivamente não, mas é bem provável que sua raiva lhe entorpeça o raciocínio provocando o inevitável xeque- mate. Depois não adianta se lamentar pela amargura da derrota. A raiva é um sentimento inerente ao ser humano de um teor destrutivo imensurável. Dizia Guimarães Rosa que quando sentimos ódio de alguém, este nos controla internamente. A ira cega-nos e impe de resolvermos os problemas e contratempos do cotidiano. O ódio só faz mal para quem o sente, geralmente que "paga o pato" é o coração. A raiva é veneno para corpo e trevas para a alma.
PS: Deixar de sentir raiva não significa deixar de reagir às injustiças que são nos impostas

 ESTE LIVRO MENCIONA O GENOCIDA DA PANDEMIA. SE É FANÁTICO, AFASTA-SE!


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Quem é o misterioso escritor Tales Niechkron que despertou a fúria da extrema-direita no Brasil?

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POR VANDI DOGADO Um mistério ronda a literatura brasileira: quem é TALES NIECHKRON, autor de O GÊNIO E O GAOLLENSE NO PAÍS DO GENOCIDA? Seu livro espetou a alma de fanáticos, sectários e omissos. Certamente, os fanáticos da extrema-direita não leram a obra, mas já destilam ódio contra o misterioso escritor devido ao título. Contudo, o livro vale a pena? Embora a narrativa explore a esquizofrenia de um transtornado gênio da matemática, evidencia-se concomitantemente outra doença: a social. Trata-se de uma contundente e necessária crítica ao obscurantismo: o retrocesso mundial de desvalor pelo conhecimento. Com sarcasmo, o autor transmite a decepção da protagonista porque Ozob chegou ao poder em Telúria (planeta de uma realidade alternativa). Ao ler o nome do boçal político teluriano ao contrário, revela-se a intenção discursiva. O texto é recheado de inversões na ordem da escrita de palavras e do emprego de vocábulos estrangeiros que se traduzidos exibem o sarcasmo de Niechkron. Ao lado
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A ÓPERA OS CAPULETOS E OS MONTÉQUIOS

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