
Um recorde atingido há seis anos por
O Símbolo Perdido, o best-seller de Dan Brown, foi derrubado nesta semana por um livro que já teve seus direitos para o cinema comprados pela Dreamworks e está para desembarcar no Brasil. A Garota no Trem, que a Record lança até o fim deste mês, completou vinte semanas na liderança da lista das ficções de capa dura mais vendidas no Reino Unido, sete dias a mais que thriller protagonizado por Robert Langdon. Os dados são da empresa especializada Nielsen BookScan, reproduzidos em reportagem do site do jornal britânico The Guardian.
Nem Morte Súbita (A Casual Vacancy), a estreia na literatura adulta da criadora de Harry Potter, JK Rowling, ou os livros policiais que ela assina sob o pseudônimo de Robert Galbraith, foram tão bem em vendas quanto o thriller sombrio de Paula Hawkins, uma escritora nascida e criada no Zimbábue que vive em Londres desde os 17 anos. Nem mesmo o thriller erótico Cinquenta Tons de Cinza: lançado em paperback -- isto é, sem capa dura -- foi tão longe. O romance de EL James passou 19 semanas na liderança da sua respectiva lista -- a de paperback.
Ainda de acordo com a Nielsen BookScan, o único livro adulto a ficar mais tempo entre os mais vendidos de qualquer lista do Reino Unido foi outro de Dan Brown, O Código Da Vinci, que liderou por incríveis 65 semanas a lista de paperback.
A Garota no Trem é mesmo um fenômeno. Só na semana passada, o romance teve 7.280 exemplares comercializados no Reino Unido, o dobro do que vendeu o segundo colocado da lista, Pretty Girls, de Karin Slaughter. Ao todo, o livro já teve mais de 800.000 cópias vendidas no Reino Unido desde janeiro, quando foi publicado pela editora Transworld, e também emplacou boas marcas na Irlanda, Estados Unidos e Canadá. E o que chama a atenção no livro é que ele se fez à maneira antiga: pelo boca-a-boca.
Comparado a Garota Exemplar, o best-seller de Gillian Flynn que virou filme com Ben Affleck à frente do elenco, A Garota no Trem conta a história do desaparecimento de uma mulher a partir de três narradoras em que não se pode confiar muito. Uma delas, segundo Stephen King, fã declarado do livro, é "a narradora alcoólatra é mortalmente perfeita".
Veja.com
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