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As Metáforas das Tamareiras

POR VANDI DOGADO  Certa vez ouvi de um palestrante a belíssima lenda de origem árabe que diz: “quem planta tamareira não colhe tâmaras”. Um afoito espectador na plateia interrompeu-o, erigindo a mão direita e, sem aguardar o devido consentimento, logo emendou em tom elevado e extenso: Mas, pooorqueeeee, senhor? O palestrante como se já esperasse o questionamento manifestou um incógnito sorriso e elucidou que a tamareira leva aproximadamente 100 anos para produzir frutos, ou seja, se considerarmos que a plantemos aos 20 anos de idade, teríamos de viver 120 anos para colher suas tâmaras. Considerei o provérbio esplêndido, porque dele se podem extrair nobres ensinamentos de linguagem e de sapiência. Primeiramente, se tomarmos a expressão no sentido denotativo, defrontemo-nos com uma típica falácia, pois, ainda que naquela época a expectativa de vida fosse baixa, haveria exceções para qualquer ser humano que plantasse a árvore antes dos vinte anos. Por exemplo, se uma criança de 10 anos

Polêmica exposição do Santander Cultural reacende os limites da arte e o emprego de recursos do contribuinte

POR VANDI DOGADO
"O GRANDE PROBLEMA DA POLÊMICA EXPOSIÇÃO DO SANTANDER CULTURAL É QUE FOI PAGA COM DINHEIRO DE IMPOSTO DE QUEM SENTIU SUA CRENÇA SENDO ZOMBADA"
Longe de mim ser falso moralista ou hipócrita. Sou avesso a qualquer tipo de preconceito e a favor da liberdade de expressão, desde que não haja ofensa ou desrespeito às crenças, às ideologias e às liberdades alheias e, sobretudo, às leis. Não se trata aqui de discutir o que é ou não é arte. Trata-se de refletir sobre usar recurso público para manifestação artística com dinheiro de quem não aprecia ou se sente ofendido com a expressão artística.  A exposição do Santander Cultural é lamentável, visto que há ataques a símbolos religiosos, por exemplo, a escrita nominal de genitálias na hóstia. As cenas de sexo e de nudez são comuns na arte, porém se deve respeitar quem não aprecia este tipo de arte, principalmente se foi empregado, como neste caso foi, recursos de leis de incentivo à cultura, ou seja, subtraídos de impostos de quem sentiu sua crença sendo atacada. Sem contar que não se trata de arte de excelência, há pinceladas que fazem remexer no caixão Leonardo da Vinci e os grandes pintores da humanidade. A exposição foi acusada por muitos de ter cometido blasfêmia e "apologia" a crimes contra crianças e contra animais não entrarei no mérito neste artigo, mas deixo o link das fotos abaixo para que o leitor tire sua próprias conclusões. 
PS: Lamentavelmente, o Santander Cultural dificilmente investe em projetos culturais para desenvolver o hábito de leitura no país, visto que a leitura é libertadora. Deixo claro que o mais preocupante aqui é  o emprego de dinheiro público em exposições como a referida no presente artigo. 

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