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A Vacina Chinesa é realmente Perigosa?
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Segundo o livro Caçador de Sombras de Borboletas e Libélulas de
Lohan Arkhellis, ainda que distintamente, tolos cultivam a dúvida tanto quanto
inteligentes. O ato de duvidar de altivos intelectos ocorre ordinariamente como
mero levantamento de hipótese para posterior angariação de informações com o
objetivo de comprovar ou refutar o suposto fato. Enquanto a dúvida de tolos emerge
carregada de absurda inversão. Quando há necessidade de duvidar, tomam
hipóteses por supremas verdades. Creem em panaceias milagrosas, horóscopos,
notícias falsas, falácias de políticos demagogos e religiosos
mal-intencionados. Caso um de seus ídolos declarasse que água causasse autismo
ou que matemática não fosse atividade feminina, eles acreditariam piamente. Em
contrapartida, por certo, duvidariam de fatos ou comprovações científicas.
Nesse sentido, a dúvida
transforma-se rapidamente em negação da realidade. O tolo nega que o planeta é
esférico, nega descobertas científicas, nega a eficácia de medicamentos, nega
notícias de fontes fidedignas. Não nega como milita contra, sem apresentar
quaisquer evidências para sustentar suas alegações. Políticos de parco
intelecto aproveitaram-se disso para chegarem ao poder. Basta o idolatrado
negar e apontar culpados (sem provas, é claro) que os sofomaníacos ficam eufóricos.
O problema que sofomaníacos confundem a mente de indivíduos com pouca formação.
Muitos não querem tomar a vacina chinesa por causa de informações espalhadas
pelos sofomaníacos. Há informações de que a vacina é perigosa porque Sars-Cov-II (novo coronavírus) foi fabricado em
laboratórios da China para causar uma pandemia com o propósito de domínio do
mundo. A vacina chinesa seria, nessa perspectiva, apenas mais uma manobra para que “comunistas”
dominem tudo. Existem ainda informações de que a vacina chinesa seria feita a partir
de fetos abortados em decorrência da Covid-19. Enfim, não vale a pena enumerar e
especificar as notícias falsas que circulam na internet. A verdade é
que políticos sectários e seus seguidores (os sofomaníacos) rejeitam a vacina
por questões políticas e, também, por puro delírio.
A Sinovac, empresa chinesa, emprega
uma conhecida técnica científica para desenvolver a vacina contra a
Covid-19: a inativação de vírus inteiro (no caso, o Sars-Cov-II). Trata-se de
um eficiente método que, caso obtenha êxito nos experimentos em todas as fases exigidas pelo método
científico, permite proteção duradoura e com efeitos colaterais leves. Vacinas ministradas por governos no mundo todo contra a gripe e a raiva, por exemplo, foram desenvolvidas com a
referida técnica. Embora a técnica seja eficaz, necessita de altíssimos investimentos financeiros; porque, ao se utilizar vírus inteiros, requer severíssima
segurança para impedir mutações virais e possíveis contaminações dos cientistas.
Essa técnica possui mais uma desvantagem; pois, embora se permita chegar a
vacinas seguras, a eficácia nem sempre é suficiente, por isso cientistas costumam adicionar certos elementos químicos para aumentar o potencial de proteção. Nem sempre é fácil
encontrar elementos adjuvantes eficazes. Em função disso, é necessário, quase sempre, aplicação de duas ou mais doses. Em situações pandêmicas, isso se torna um
problema, devido à dificuldade de produção em larga escala.
Em contrapartida, nas atuais
circunstâncias de gravíssima crise sanitária mundial, ainda que a vacina
chinesa não alcance eficácia de 90% (percentual adequado para aprovação de uma vacina),
poderia pôr fim na pandemia. Até o momento, sabe-se que a vacina chinesa da
Sinovac possui quase 95% de segurança e, aproximadamente, 50% de eficácia.
Foram testadas mais de 50 mil pessoas em várias partes do mundo, inclusive no
Brasil sob a tutela do Instituto Butantã. Para chegar ao percentual final de
eficácia, seria necessário a análise da contaminação de 61 pessoas das 50 mil
testadas, depois realizar segunda análise de 151 pessoas contaminadas. Brevemente,
deve ser divulgado o percentual de eficácia da vacina chinesa da Sinovac. Supondo que a
eficácia se mantenha em 50% o que isso significaria? Seria uma grande vitória
da ciência! Todas as atividades poderiam voltar à normalidade. Ainda seria
necessários uso de máscaras (em lugares fechados), lavagem constante das mãos
com sabão e aplicação de álcool em gel. A soma de hábitos de prevenção, o efeito de imunização de gado mais a eficácia da vacina acabaria com a pandemia.
Se ainda assim, restar algum receio de
tomar ou não a vacina chinesa , não se deve esquecer de que
vacinas recém-aprovadas são minuciosamente monitoradas pela Anvisa durante e após o
processo de vacinação populacional. Não importa de onde venha a vacina, caso
tenha seguido o rigor dos métodos científicos e tenha sido avaliado por cientistas de
outros países, não haveria nenhuma razão para o temor.
PS: o fim da pandemia, não significa o fim do Sars-Cov-II. O vírus parece que veio para ficar, logo a ciência terá de chegar a uma vacina com elevada eficácia. Isso também deverá acontecer nos próximos dois anos.




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👌👌👌
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