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Joe Biden será melhor para a economia do Brasil?
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Primeiramente, somente alguns esquerdistas e todos extrema-direitistas brasileiros têm
considerado Joe Biden um político de esquerda. É de direita! É capitalista! É defensor da guerra para defender a supremacia americana! Certo? Acreditar
que Joe Biden será excelente para a economia do Brasil seria um grande equívoco. Não
importa que fosse nosso presidente, um presidente americano sempre defenderá os
interesses dos EUA. Evidentemente que muitos torciam pela vitória de Biden a
fim de observar a queda do bronco de topete amarelo: pai do “sirilismo” mundial
na política. Nada mais sensato! Só não podemos confundir quem é Joe Biden. Não
se compara a Trump, mas não é “Madre Teresa de Calcutá”. Muito cuidado!
De qualquer forma, considerando o
nosso presidente da República, as expectativas são ainda piores. Joe Biden,
este ano, afirmou que o Brasil deve entender a importância de proteger a Amazônia
e, ainda por cima, advertiu que se uniria a outras nações para que a floresta
brasileira fosse preservada caso o governo brasileiro persistisse com a irresponsável política ambiental. Não seria de estranhar que Biden usasse o Brasil como
exemplo negativo de preservação ambiental. Fundos de investimentos mundiais já ameaçam não investir mais no Brasil por causa da derrubada e queimada na
Amazônia. Alguns países, diga-se de passagem, um dos mais importantes parceiros comerciais do Brasil declararam que não comprarão mais produtos do agronegócio brasileiro pelas mesmas razões
ambientais. Óbvio que Biden irá se
aproveitar disso para que o Brasil não receba investimentos financeiros e sofra
punições comerciais. Por quê? Os EUA são concorrentes do Brasil no agronegócio.
Uma restrição comercial ao Brasil seria excelente para economia americana.
No governo Trump, apesar da
bajulação de nosso governo aos EUA, o comércio entre os dois países não foi favorável ao Brasil. Imagina se tivermos os EUA como opositor no governo Biden? Sem contar que
isso deixaria o Brasil ainda mais dependente da China. Isso seria péssimo por
dois motivos: se a China tem problemas econômicos, o Brasil também terá; e, sem
dúvidas, a China irá exigir preços mais baixos para comprar nossos produtos. Afinal, o
Brasil está ficando cada vez mais isolado. Vender para quem? Já arrumou encrenca com mais de 80º dos parceiros comerciais. Agora, está na mira da maior potência do planeta. E, para agravar ainda mais a situação, nosso governo não
reconheceu a vitória de Biden. O país, depois
de décadas, durante governo Bolsonaro não figura mais entre as dez maiores potências econômicas
no mundo todo. A tendência é piorar muito se Bolsonaro continuar a imitar o bronco de topete amarelo. Acabou o romance que nunca existiu. É imprescindível que Ernesto Araújo e Ricardo Salles sejam imediatamente demitidos. Só para começo de conversa; todavia, depois será necessária uma política cada vez mais embasada na
racionalidade e na diplomacia.
PS: eu sempre considerei que o beicinho caído de Trump me fazia lembrar um menino mimado e chorão. Agora, tenho certeza! Sabe aquele garoto ruim de bola que ninguém quer no time, mas joga porque é o dono da bola. Se não o deixem jogar, não permite que ninguém jogue. O que fazer quando este menino perde a bola? É só choro! Pois é, está aí.




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